Si el vino viene, viene la vida: vengo a tu viña, tierra querida. Quisiera dejar mis huesos bajo cielo mendocino que mi sangre y mis cenizas vuelvan camino del vino.
Qué triste ha de ser morirse y no volver nunca más, pero es tan linda la vida, pero es tan churro el camino, que si me muero algún día o en Cafayaté La Hermosa que en vino habré de volver! para que rían los hombres, he de volver en las copas que habré de mojar las bocas de mis viejos compañeros o tal vez de la que quiero y no me pudo querer... cuando lleven la guitarra si ven al vino llorar déjenlo llorar su pena déjenlo llorar su pena que en la lágrima morena como nunca he de cantar! dulce de jarra compartida: que los que nadan pa' dentro se ahogan solitos en vida. Si el vino viene...
entiérrenme en Mendoza, en San Juan, allá en la Rioja Y cuando lloren las viñas y en una noche de farra La vida es un vino amargo, dulce de jarra compartida: que los que nadan pa' dentro se ahogan solitos en vida. Si el vino viene...
domingo, 11 de outubro de 2015
Bogotá - Dezembro de 2014
Sobre cacos de vidro, transpassa faca de serra pelas narinas
o colombiano.
Avesso às palmas e risadas, quer dinheiro
o colombiano.
Quer despertar asco e fazer-nos esquecer nossas bizarrices
o colombiano
Quer que lembremos do seu olhar de ser humano
o colombiano.
O AMOR, GURI, É ISTO MESMO
QUE TENS AÍ DENTRO.
SANGRANDO, SUBINDO, BATENDO,
DÓI IGUAL FACA DE CORTE,
RASGA FUNDO, FEIO E FORTE,
MAS NÃO TE ESPANTA, LOGO TU TE ALEVANTA.
ISSO PASSA TIPO A CHUVA DE ONTEM.
É MEIO QUE DOENTIO,
QUANDO PERDE-SE O AMOR DOS SEUS,
FICAMO PUTO COM DEUS.
REVOLTADOS COM A VÃ FRAGILIDADE.
EM QUALQUER FRÁGIL IDADE,
DESCONHECEMOS O ARDIL DE VER
QUÃO VULNERÁVEL E VIL É NOSSA IDENTIDADE.
SE NO TEMPO JÁ NÃO CABES, TE DIGO,
SAIBA, NÃO OLHA AS HORAS, ESPERA,
OS SEGUNDOS E AS SEMANAS QUE VÃO GALOPANTES
DEIXAM ECOS NO CORAÇÃO CICATRIZANTE
MAS CURAM LOGO ALI ADIANTE.
QUANDO RAJA UMA TORMENTA
OU UMA BRISA LENTA.
JÁ É OUTRA ESTACÃO, E EU,
IMPENSANTE, SEM LEI, SEM CRIVO,
A DESBRAVAR O CHÃO,
ATMOSFERA QUE VIVO.
ENCARANDO DE CARA PARADO NA PARADA
ENCONTREI UM CONDE.
ENTRAMOS NUM BONDE.
FALOU-ME DO SEU CONDADO,
COM DEDOS E UM MONTE DE DADOS.
QUEIXOU-SE DAS NOVIDADES E DOS POBRES
(SEUS MEDOS)..
RUGIU-ME RAIVA DOS OUTROS, ME ENVOLVEU...
CALUNIAVA CONTRA MIM E OS MEUS
ESTANDO EU NO TODO DE TUDO QUE EXPELIA.
RIA PRA SORTE E NÃO VIA MORTE NA VIDA,
TÃO INFINITA, TÃO INSTANTÂNEA...
NÃO PAROU NO PARADOR,
NAS PARADAS OBRIGATÓRIAS, NÃO FUMOU O ÓPIO DA PERCEPÇÃO... - JOIN AND COINS! - GRITAVA O CONDE, E RIA... O TRÂNSITO NÃO O OUVIA, (NÃO TEM OUVIDOS)... NA CINZA ESQUINA DAQUELE CONDADO DE POBRES OS PÉS DESTES ANTES PEDESTRES, HOJE ACELERAM PEDAIS (NÃO SE CAMINHA MAIS)... AS MÃOS E OS BRAÇOS PENDULARES DE ANTES AGORA ENVOLVEM CEGOS VOLANTES O CONDE DESCE, EU FICO; (CHÃO E CIRCO) NO BUSÃO... - MOEDAS E CURTIÇÃO! A MASSA PERSISTE, EU PUXO A CORDA, A MASSA ACORDA, ME AMASSA E ME PUXA, EU SOBREVIVO, FICO MULTIPLICO A MASSA QUANDO EU-COLETIVO...
A GUERRA ESTÁ POR VIR. NÃO QUEREM MAIS PEDAÇOS, QUEREM O MEU CORPO INTEIRO, NA PUJANÇA DOS DIAS MELHORES. NO MEIO DA BOMBA, VOU DE TREM A UM SALAR DE SAL, ONDE É DOCE A BELEZA DUM EX-LAGO ENCANTADO POR UMA FLAUTA MELADA, COM RUÍDOS SEM DIREÇÃO CERTA... BEIJO O COPO DE CAFÉ NUM VAGÃO VAZIO. MEU VAZIO TÁ CHEIO DE GENTE. LEIO JORNAIS TOMADOS DE POLÍTICA, DE SANGUINÁRIOS POVOS SANGRENTOS. MEÇO AS CONCORDÂNCIAS DO MEU HORÓSCOPO QUEBRO A REGRA E A RÉGUA. DIZ PRA CUIDAR DA SAÚDE PRA CUIDAR DO DINHEIRO. NO MEIO DE TANTA LETRA, NÃO DIZ NADA SOBRE MIM OU EU MESMO. SUSPIRO E INSPIRO UMA POEIRA INVISÍVEL NUMA ALTA PLANÍCIE IMPERCEPTÍVEL NUM CHÃO JÁ INATINGÍVEL, INCRÉDULO. (TERNO CHÃO DE RIOS) ATRAVÉS DE JANELAS FECHADAS BEIJO UMA GARRAFA COM FLUIDOS JÁ NÃO CORPÓREOS. VEJO MEU SUOR INDO EMBORA. LEMBRO MEUS JOGOS DE INFÂNCIA, SEM SUOR, SEM TRAMOIAS... A JANELA QUE NÃO ABRE É UM PRESENTE. MINHAS COSTAS SÃO TODO MEU PASSADO MEU PEITO NÃO É CORAGEM SENÃO GUARDIÃO DUM MÚSCULO QUE PULSA, DE BALÕES QUE INFLAM E VAZAM. PROCURO PALAVRAS DIFÍCEIS, MAS É FÁCIL ANDAR DE TREM, OS HORRORES FICAM NAS ESTAÇÕES. PROCURO RAIOS DE SOL NAS ESTRELAS (MELHOR BUSCAR MEU REFLEXO NOS SATÉLITES ILUMINADOS)... SENDO LUMINOSO, IRRADIO POESIA NESSA BAGUNÇA DE CACTUS ERETOS E DESERTOS OÁSICOS. NO MEIO DE HOMENS SÁBIOS NOMEADOS HOMENS SAPIENS ENTRE BOMBAS DE CHOCOLATE E NAPALM. TENHO AGORA A IRA D´UM CANINO SERRADO PELO TEMPO. A FALSIDADE DUMA IRMANDADE QUE NÃO CRUZA O MINGUINHO, NÃO DÁ E NÃO TEM CONFIANÇA... ASSIM SIGO NOS TRILHOS DA VIDA, CHACOALHANDO TIPO AS CORES PROCURANDO O CINZA. CONHECENDO E ESQUECENDO AS PESSOAS ESCREVENDO E INDO SÓ NO TREM DA VIDA.
