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quinta-feira, 26 de maio de 2011

Oligar

Há que se oligar as desconexões
bizarras, desconexas, complexas.
Que oligue-se a quia dos teus feitos,
o ligar é perfeito, o democrar é suspeito.
Junte a isto as tuas guerras, pra não dizer que não erras,
Ô, li em livros que queimaram,
ô, li garranchos que não vingaram...
O ligar que há,
é o ligar que sempe existiu,
o ligar que haverá de morrer.

NÃO HÁ SEM NADA

NÃO HÁ PEQUIM NO JAPÃO
NÃO HÁ ÍNDIO NA ÍNDIA,
NÃO HÁ FANTASMAS NO PÁTIO,
NÃO HÁ PASTEL DE PUDIM,
NÃO HÁ MULHER QUE NÃO PEIDE,
HOMEM QUE NÃO CHORE,
MÉDICO QUE NÃO MINTA,
POLÍTICO QUE NÃO ROUBE,
ÁGUA QUE NÃO MOLHE,
MOEDA SEM VALOR
CÍRCULOS COM CANTOS,
CIRCO SEM ENCANTO,
CRIANÇAS SEM SONHOS
SEM CIDADE, SEM POLÍCIA, SEM NOÇÃO,
SEM BANDEIRAS
SEM GLÓRIAS
SEM GOSTO
ALEGRIA
MEDO
NADA.

Érico é rico



FAÇO VENTO,
O VENTO ESQUERDO,
VENTO TORTO, GAÚCHO...
FAÇO SOPRO DE VELA,
(E VELA VELHA...)


A FLOR É ESBELTA,
ABERTA PRA ESTAR SÓ,
NA ESTAÇÃO, POR ESTAR SÃ.


A FLOR CAI E PERFUMA,E BEM BROTA OUTRO BROTO...NA VARANDA, TUDO É SILÊNCIO, O MAIS É O ZUMBIDO DOS ZUMBIS E DOS ZANGÕES...

sem título

Não te entrega,
seja chique, seja clichê, seja chiclé.
Não te abandone,
sai, acelera, bate, apanha, morre.
Não aceita,
engole, aceita, brinda, brinca, dá.
O dinheiro,
deixa ele, busca ele, vai com ele, esquece ele.
Teus maridos,
respeita, obedece, xinga, apanha, grita.
Teu trabalho,
sua, bate, enrosca, entorta, gira.
Teus brinquedos,
monta, desmonta, monta, desmonta, monta,
Teu sangue,
anda, corre, varre, incha, pulsa.
Teu nome,
brada, beija, avalia, assina.
Tua fome? tua sina.
Teu telefone? tu...tu...tu...tu...

abr-2010

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Devaneios...


Como não há o que não haja, também faltou tudo. Eles tentaram de tud´m pouco na toda cheia vida de nada. Obrigados a obrigar outros a pedir perdões... Xiii... ...algo novo. Mas não sabiam um ovo. Queriam estar à parte fazendo um pouco de tudo e não envolvenovelando-se em nada, nem queimando nisso o nome. Queriam apenas querer, e mais nada. E se tinham tudo, aí sem nenhum obrigado, sem nenhuma briga, aí sim já não mais pra eles tinha graça. E diziam que queriam graça porque dizgraça é o outro nu, neo (em tão nada de coisa, então n´antes d´outro fosse o nada). E não querendo pouco -porque faltava um monte- tudo foi só um desnovelo só de fogo, de dó de si e falta de perdões por nada. Eles brigavam pois não sabiam que os nomes são xiiiiis à parte nestavida. Ê desgracêra!