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quinta-feira, 14 de junho de 2012

sem título


Como sabemos se foi certo?
Se o tiro acertou, se a corda amarrou?

Sabe nós se fez sentido o susto?
Sabe nós das desconfianças dos outros?
Por que essa mania de perseguição?

Parece que tâmo sempre errado...
vou dar uma defecada...
… de tédio.

Não saiu na Zero nossa cagada,
a zona do deputado,
a carreira do travado
o cavalo pareado
ou o pau da polícia no mendigo chapado.

Saiu a última da boa
da night, da net, dos negão.
As últimas são sempre penúltimas.

Não saiu a província provinciana e
universal,
não vi nada nas suas letras...


(na Universidade, não aprendemos
a abrir tampas de azeitonas,
E já não mais as comemos...)

A vida azeda é sempre a dos outros.
A vida azeda é pra todos.

Esquizofrênicos


Esquisitos somos,
por sermos espertos,
por sermos mais perto da verdade,
da realidade.

Algoz de nós,
mais pertos somos por sermos sós,
por sermos espertos, metais e cores,
somos dores pedindo verdades, despindo
viagens...

E se somos cor e metal,
cromossomos,
ferro e angústias,
(mais feras que augustos...)
somos apenas a penugem das penas
das ferrugens dos nossos pais,
e somos mais:
sábios por sermos fortes,
perdidos sem sorte ou morte.

Somos deuses de nós mesmos e assim se leva
nesse leve barco que é devagar na causa e balança.
( ...às vezes dança e chora junto, como amigo,
às vezes o barco da vida nada contigo...)