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terça-feira, 5 de julho de 2011

O monólogo do cachorreio. Bah, nem fui... Vai, vão!


Lá se foi o perdidão,

E se jogou contra as paredes do jornal,

Pediu licença pro patrão do general,

e foi...

Lá se foi o fudidão,

Se lambuzou com as poucas coisas que ele tem,

Pediu a bênção pros que ele gosta bem,

e nem...

Lá me fui sem questionar,

Se o caminho era grande pra acabar,

Se é janela o meu assento a sentar,

Se é o mesmo preço que a gôndola marcou,

Se é verdade o que todos vão falar,

Se a água é boa de beber e de tomar,

e fui...

Lá se foi a minha irmã,

De bem e foi sempre se indo a não mais vir

Voltando sempre no lugar que ela irá

Deixando flores nos jardins dos mais legais

Rogando pragas nas vizinhas de fuder

É minha irmã,

e bah...

E vamos nós no mesmo vão

E vamo mesmo se jogando, sem perdão

Não questionando de qual dia é esse pão,

Se lambuzando com os gozos do gostar

Gozar de vida, de sorrir, comer , chorar

Nós vai...

E lá vão eles,

No mesmo tédio,

Senadores sem dores do privilégio,

Na mesma mesa que serviu o imperador

Comendo música com cara de doutor

Pensando merda na frente da LCD,

Num vão enorme, mas também deles é tri,

o vão...

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