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segunda-feira, 23 de julho de 2012

Dôr-do-Sol



É dor te ver baixar e, rápido!
dói te ver lançar raios e, ir!
magoa teu brilho que desfoca, some!
me esfria teu calor que, se pá, esfria!


(e vem a noite na não-luz do dia
e vem a morte despida, fria...)


d´onde vens amanhã?
de que lado? de que norte?


d´Este, d´Aquele ou d´Oeste,
dôr-do-sol, que dor, que dor...
queria mais do Sol, de ti. E do eu. 

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