A letra é a fonte da inspiração negra.
E é preto o destino do cartaz,
na ânsia natural das coisas irem
depois que nascem...
As máquinas humanas burras sem acento,
não se comparam aos humanos burros e perfeitos
(que não hérram)
Quando são letras
as fontes de comunicação,
é negro o negrito e o mito.
A voz tribulante dos gráficos
é puro tráfico torto
no tráfego do meu alegre porto.
Negras letras de informes,
com números e preços
mensagens e apreços,
primeiros e últimos,
prezados prazos...
(prefiro as palavras no silêncio dos ermitãos
na humilde humildade dos vãos,
que vão indo, são sós...)
As pombas aPAZiguam
igualando-se às pás. (que furam!)
É preta a cor do branco,
são ondas que não estão na onda.
(um gato preto me olha e foge)
Pós, nós.
Nov-2010
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