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segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

praia deserta uma cidade na

Nas ondas da praia deserta
saem bichos dum mar sereno
Serena praia, serenata na janela da guria
num bairro sem praia da cidade
Não se fala em vitórias
quando a mente está derrotada
e a praia deserta tá cheia de ondas.
(no vem e vai da rota escura,
qualquer túnel é profundo).
É casca brincar de nada,
quando a gente já não brinca há tempos.
Não somos hermanos nos nervos,
nas transparências,
mas na inteligência que vaza por entre os ralos da nossa inaptidão.

Não se endurece nem se amadurece com a vida,
mas sim com o viver, e o viver é truncado,
é marrento, é plactz pléctz...

O mundo não é, mas tá, um lixo,
nossas radiações de negras auras
entopem a boa vida dos bons.
Nossos maus momentos também são desenhos dos maus.
Aí pisar na areia grossa
da praia deserta é via certa,
numa geografia mental cheia de lagos,
profundos lagos,
que são praias,
são gotas,
são nadas

Um comentário:

camargooo disse...
Este comentário foi removido pelo autor.