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quinta-feira, 15 de setembro de 2011

sem título

Já era uma goela errante,
Quando cheguei chorando e urrando,
e já há tempos, desdeste instante
venho sempre perturbando.
E um guerreiro ainda sem nome,
caixa de som e um microfone,
Coisas que vem pra briga, junto,
Máquina que só desliga, se defunto.
E Se o silêncio não me adoça os ouvido e os beiço
Canto sem problema qualquer ruído
Desde os alegre, chorado, doído,
àqueles que nem conheço...
Gosto duns chiado, duns grito
sons que me tira a fome,
Som dos bicho, dos home
Mesmo sem nunca ter ouvido;
Me criei em melodiosas melosas danças
Ouvia mulheres cantando veludo
Ouvia homens, cachorros, crianças
(só elas me explicavam tudo).
E nada entendia, qual trilha da vida
Dons que eram meus, sons que eram dela...
Pra mim, pequenininho, era tudo tom e Toquinho
Música, caderno e aquarela...

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